entre corpos
Entre Corpos, Rasgar a roupa é um ato de entrega. A cada corte, rompemos as camadas que carregamos como pele, traços invisíveis de um sistema que marca, oprime, silencia. Cortamos o mito da beleza que nos molda, despimos a vulnerabilidade que é, na verdade, força ancestral. O gesto é um rito: desapegar do que nos prende, abrir caminho para a liberdade nos habit. Aqui, o corte é grito, é libertação. A mulher se reinventa no fio da lâmina, marcando seu lugar no mundo.
A experiência se dilata com o ritual Corpo-Palavra, onde a escrita sobre a pele nua desenha trajetórias de cura. Cada palavra gravada no corpo é um gesto em devoção, uma reza silenciosa que evoca a plenitude feminina, cicatrizando feridas invisíveis e resgatando a força do ser inteira.