Consagrar o corpo feminino prostituído é um ato de revolução. É reconhecer a força que resiste no isolamento, no preconceito, nas amarras de um sistema que marginaliza e silencia. A prostituta sagrada é a voz que ecoa nas sombras, um símbolo de resistência e transcendência.

A arte como ruptura, como força que atravessa os limites impostos. Em cada traço, em cada movimento, a performance se torna ritual, oferenda de amor e coragem. A mulher, em sua nudez, revela-se como altar, onde a vulnerabilidade se transforma em poder, onde o corpo se torna um espaço sagrado de transformação.

PUTA LUZ é um convite à reflexão sobre o que é considerado sagrado. É uma busca pela ressignificação da prostituição, uma celebração do corpo como arte viva. Aqui, a marginalização se encontra com a santidade, e a dor se transforma em beleza.

Em cada ato, em cada gesto, celebramos a vida que se revela nas margens.