imersão
RITUALIDADES
Sacralizar a divindade vida sobre a pele da corpa fêmea!
O QUE É ESSA EXPERIÊNCIA?
Uma imersão de investigação de si e de criações autorais do corpo-voz-mente-espírito em integração. Desaguar em potência criativa a reza a Divindade Vida. Ritualizar a existência – os afetos, os amores, as dores, o conhecimento, a fé e os sonhos da alma. Celebrar a vida e nutrir-se com os encantos da natureza. Explorar as travessias, as transições e as encruzilhadas da trajetória.
Iniciamos a jornada com a experiência Fecunda – arte que pulsa no coração, guiada pela medicina do cacau. A criação de altares com galhos, flores, pedras, conchas, velas e folhas. Um mergulho na expressão profunda dos sonhos da alma, onde cada elemento ecoa um desejo silencioso, uma intenção sagrada.
Sagração une poesia e reza na fotografia ritual, registrando a sacralidade da vida e suas raízes. Narramos nossas histórias, criando autobiografias que dão voz ao sagrado, onde corpo e alma se encontram em rituais vivos e cheios de significados.
Na busca pelo Corpo/Ritual, revela-se a beleza crua na superfície da pele. O Altar Fértil, um ritual fotográfico a criação de imagens de força, proteção e cura, manifesta-se através da pintura corporal, declara o corpo como um altar. Aromas, flores, rezas e cantos sagrados evocam a poesia da existência.
Devoção Nua é uma vivência ritual de cura e transformação, onde a dor se transforma em arte sagrada. No mangue, espaço que pulsa com a energia de morte, vida e renascimento, essa experiência se inspira na natureza em constante metamorfose. Aqui, o corpo se liberta das marcas da colonialidade do ser, e as cicatrizes ganham novos sentidos, refletindo uma trajetória de ressignificação. Em cada mulher, raízes e flores emergem, revelando memórias e histórias ancestrais, despertando a beleza de um corpo em renascimento.
Rasgar a roupa é um ato de entrega. A cada corte, rompemos as camadas que carregamos como pele, traços invisíveis de um sistema que marca, oprime, silencia. Cortamos o mito da beleza que nos molda, despimos a vulnerabilidade que é, na verdade, força ancestral. O gesto é um rito: desapegar do que nos prende, abrir caminho para a liberdade nos habita. Aqui, o corte é grito, é libertação. A mulher se reinventa no fio da lâmina, marcando seu lugar no mundo.
A experiência se dilata no ritual Corpo-Palavra, onde a escrita sobre a pele nua cria trajetórias de cura. Cada palavra gravada no corpo é um manifesto em devoção que evoca a plenitude feminina, cicatrizando feridas invisíveis e resgatando a força do ser inteira.
Um ritual tecido coletivamente, brotando dos temas que a imersão faz emergir. Cada gesto, cada palavra nasce do encontro profundo entre corpo e alma, criando uma dança simbólica onde as histórias e ritos se entrelaçam, se revelam e se transformam.
No ritual de encerramento, as fotos da imersão se tornam oferendas. Consagradas com rezas e bênçãos, cada imagem é um testemunho vivo, honrando a vida como Divindade, sagrada em cada detalhe, em cada cicatriz, em cada respiro.